sábado, 28 de novembro de 2009

ENTREVISTA ...



CONCHA ACÚSTICA É PRIORIDADE DO NOVO DIRETOR DE CULTURA DA UEM

Novo espaço para shows na UEM é uma das prioridades do diretor de Cultura da instituição, Marcos Danhoni Neves, que assumiu terça-feira (24); novos investidores também é meta

O projeto da Concha Acústica da UEM continua no papel. Nenhuma obra foi iniciada em frente ao Restaurante Universitário para que o novo espaço cultural da instituição se torne realidade. Mas ela tem um novo aliado: Marcos Cesar Danhoni Neves, novo diretor de Cultura da UEM, que assumiu o cargo terça-feira (24), colocou a obra como uma de suas prioridades, ao lado de conseguir mais recursos para os projetos culturais da instituição.

Danhoni ficará, no máximo, onze meses no cargo -- é o tempo que falta para o fim da gestão do reitor Décio Sperandio. Nesse período, o novo diretor de Cultura da UEM aponta como algumas de suas principais prioridades a construção da Concha Acústica e realizar um trabalho para conseguir recursos para os projetos culturais da UEM junto à iniciativa privada e a leis e editais federais e estaduais. “Pretendo até tentar um contato junto à Comissão de Educação e Cultura do Senado”, anuncia.

Quanto à Concha Acústica, Danhoni garante que é uma das suas grandes metas frente à Diretoria da Cultura. A obra, com capacidade para 200 pessoas, será construída em frente à Biblioteca da UEM. “Nós já temos o projeto pronto, a possibilidade de recursos possíveis em um tempo breve e um local apropriado. É uma obra importante, pois Maringá é uma cidade musical e nada melhor que a cidade tenha local fixo de apresentações e festivais.”

Danhoni também pretende dinamizar os trabalhos envolvendo os grupos culturais da UEM, como os de teatro, dança e cerâmica. Essa dinamização passa por uma busca de apoio fora da UEM, como patrocínio de empresários, inclusive através da Lei Rouanet, emendas parlamentares para aumentar o orçamento para a cultura diretamente no Ministério da Educação e editais do Ministério da Cultura especificamente para as universidades.

“O empresário fica muito refratário para investir em cultura, mas não deveria, principalmente porque terá a marca da UEM por trás. A cultura não é cara, mas é um investimento. O renascimento foi importante, mas foi feito através do mecenato”, diz.

Essa busca de recursos, segundo Danhoni, seria também para a realização de festivais como a Temporada Universitária e o Festival de Música Universitária.

Danhoni também pretende utilizar blog e twitter para divulgar os eventos da UEM junto à comunidade e fazer com que as atrações culturais da instituição atraiam público externo cada vez maior. Ele também prometeu sinalizar melhor a UEM para tornar mais fácil a localização da Oficina de Teatro e transformar o Cirsus Stalarium, o planetário da instituição, em uma construção de alvenaria.

Danhoni é professor do Departamento de Física da UEM há 20 anos. Tem mestrado em Física, doutorado e pós-doutorado em Educação. Ele também teve formação ligada às artes. Violista, fez parte do Conjunto de Câmara da UEM e da Orquestra Sinfônica Jovem de Campinas.


Em 2010
A Concha Acústica será construída entre a Biblioteca e o Restaurante Universitário da UEM e terá 400 metros quadrados. O local receberá eventos de dança, música e teatro e está orçada em R$ 100 mil.

(In: O DIARIO - http://odiariomaringa.com.br/noticia/230804 )

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